Por Lunna Guedes Anne permaneceu ali durante um curto espaço de tempo. Imóvel, a observar aquela paisagem fria e completamente indiferente de Alexandra que já não se parecia em nada com aquela menina que havia despertado em sua pele antigos sentimentos que até então ela julgava incapaz de alimentar novamente.
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Por Lunna Guedes Ela temperou o chá com açúcar, sentou-se diante da janela e ficou lá, pela primeira vez ela era o seu próprio horizonte. Sua ciência. Todas as direções terminavam ali. Havia um misto de saudades em sua derme. Seu corpo ainda sentia os braços de Anne envoltos ao
Por Lunna Guedes Era madrugada alta quando Alexandra acordou, num susto. Deveriam ser quatro horas ou mais. Os ponteiros não pareciam certos. O horário de verão já havia começado novamente, mas ela estava tão desatenta aqueles últimos dias que não se lembrava nem mesmo de ter dormido naquele seu ninho,
Por Lunna Guedes Duas semanas inteiras. Muitas flores e vários cartões. Inúmeros olhares vazios e uma só certeza: tudo voltaria ao normal quando Rayssa estivesse longe. No mais, era preciso ter paciência para com todos aqueles movimentos desordenados e inconvenientes. Houve um tempo antes em que Anne acendia a luz
Por Lunna Guedes “Ela caminhava por entre os olhares atentos daquela gente que embora estivessem acostumados a receber muitos estranhos. Definitivamente, eles não gostavam disso. Mas a falta de opção os obrigava a aceitar o inaceitável. Dentre todos os olhares, um ganhou atenção de Giulia que se viu refém daqueles
Por Lunna Guedes “Chove em São Paulo. Setembro chegou trazendo águas, desenhando saudades e passos por todos os lados. O tempo, depois do desassossego de agosto voltou a se movimentar. Fato. Ele parecia ter feito uma pausa. O som dos trolebus ainda me causam sorrisos. O gato (imaginário) inventa sons