Por Lunna Guedes A manhã estava florescendo pela cidade quando Rayssa com seus olhos cor de madrugada adentrou a cozinha onde encontrou Anne e sua bagunça matinal: bandeja, jarro com suco, torradas, queijo, geléia. Tudo aquilo era mais uma tentativa de agradar Alexandra que ainda estava dormindo e na certa
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Por Lunna Guedes A noite caminhava na lentidão dos passos de Alexandra que saltou do ônibus um ponto antes propositalmente. Ela queria sentir o vento que transitava pelos quarteirões. Ouvir vozes estranhas. Mas acima de tudo, queria tentar não pensar naqueles últimos acontecimentos. Estava chateada. O rosto nu, maduro, sensível
Por Lunna Guedes O apartamento de Anne tinha diferentes tipos de sombras. Algumas eram coloridas graças a cor alaranjada das cortinas. Outras eram escuras graças ao tom escuro dos móveis. Alexandra imaginava algo mais colorido, menos sério e conservador. Mas gostou da paz daquele lugar que tinha uma fonte jorrando
Por Lunna Guedes “Estou lendo exaustivamente uma história que ainda segue indefinida. Nunca antes havia acompanhado um processo criativo. Estou fascinada. Como tudo se desenha, se forma. Acontece. Parece simples, natural. Tenho sobre a mesa um combinado de folhas rascunhadas, com anotações precisas acerca de personagens que poderiam bem ser
Por Lunna Guedes O tempo passando devagar, pesado. Os ponteiros pareciam atrasados, perambulava pelo círculo mágico da vida em primeira marcha. As ruas seguiam exibindo ausências; o mundo inteiro parecia de férias e era preciso esperar pelo carnaval. Antes disso, tudo tinha um ritmo morno. Apenas acontecimentos leves. Foi em
Por Lunna Guedes Já havia se passado dias desde que Alexandra havia escrito aquele post, mas nenhuma sensação desapareceu de sua pele como antes. A escrita culminava com o silêncio e a ausência; quando tudo em sua pele virava poeira e um simples sopro levava tudo pra longe. No entanto,