Aos poucos adapto-me aos mesmos lugares; aos poucos acostumo com a solitária letra, aquela, que escorre entre os olhos. Aos poucos redescubro-me fora de mim. Pouco a pouco, bem devagar, redescubro-me do lado de dentro, no íntimo daquele mundo, que rabisquei antes de partir. As minhas asas? Quebraram antes que
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Sopra o vento sobre as nuvens numa tarde tecida de fios de incerteza. Sopra a noite sob as nuvens num entardecer em que o sol se reinventa… Sopra a madrugada numa manhã de chuvas e sol pincelado de sonhos. O sopro e todas as suas ilusões: é ali onde me
O grito de uma ave não será capaz de adivinhar a minha partida para outros locais… Nem as suas asas serão capazes de me acompanhar na imensidão desse céu. Despeço-me dos campos floridos, das nuvens brincando de formas e das horas que instantes não esgotam… Levanto voo, subo entre céus
Lá vem ela entre flores e perfumes, versos e desejos. Lá vem ela Menina-mulher frágil e forte. Lá vem ela menina de asas singela, liberta. Mulher que dança, que rima. Menina que canta e encanta. Ela: sina de felicidade. Menina, mulher asas de liberdade… Suzana Martins 11/2014
Diz: onde é o horizonte? Onde estão as minhas asas, aquelas que entreguei a ti? diz-me: onde é que encontro o mar? Olhe em meus olhos, rodeado de estrelas e diz que estarás comigo… Diga apenas que caminharás ao meu lado caminho sobre caminho, rocha sobre rocha até que, na
Silenciei as minhas vozes, / e procurei perto, longe / cada toque daquela sutil melodia / que entardecia entre galhos e folhas. / Parecia até uma madrugada / que corre em horas soltas / com ruídos mágicos de tempo sem limites...