Esperei o findar do dia / aliviar a página cansada / para gravar na derme / versos de uma ode infame
que sangra a alma. / Fiquei à espera do verbo / que atravessa o meu ser /
encaixar-se na fenda solitária da letra.
Tag: B.e.d.a
O outono, em sua maestria, / deixa escorrer gotas pretéritas / detalhes nostálgicos / e outras paisagens cheias de asas / que sobrevoam além de mim.
Fotografou o verbo / expôs a palavra, / marcou o vocábulo. /Anotou, fotografou /escreveu o sentimento /em notas de rodapé.
Eu sempre lembro de ti quando vejo um ipê florido, principalmente os amarelos. Você é sempre tão solar. Aprendo muito com o teu universo.
O calendário ainda anuncia que é agosto/ o ponteiro apressa o passo/ a hora atrasa o mês,/ os segundos paralisam/ e o tempo confunde as estações.
Curiosidade sobre os versos de post: eles fora escritos depois que vi a fot que ilustra essa poesia, assim nasceu a #poesiadelombada .