perco-me no caos daquelas palavras / não ditas, / esquecidas / abandonadas no abismo / de todas as tuas falas.
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Quando a primavera chegar, hei de voar pelos jardins e saberei definir o aroma das flores. O casulo se abrirá e, as borboletas abraçarão o infinito de suas asas. Aproveitarão os sonhos despedaçados e reverenciados na metamorfose dos sentidos.
Fui consumida / pelo rasgo infinito / da tua letra ferida. / Morri lentamente / esquecida no canto da sala / sem sentir o ar / a exalar pelos pulmões.
Estava mergulhada na essência das tuas falas ausentes a recitar versos indomáveis sobre nós. Lembro de cada vírgula tua. O teu verbo suave a enfeitar a tua fala. O toque das tuas mãos quentes. O abraço aconchegante...
Observo-te de longe / e guardo em mimos teus gestos, / os teus sinaise as canções / que tu cantas ao entardecer.
O meu caminhar é livre. A minha imaginação é um gole boêmio a compensar os meus delírios e os atrasos de todos os meus passos.