Hoje o dia estava azul, a cor da quietude, como gostavas de dizer. Tudo me fez pensar de ti. Cada detalhe de sol. Cada perfilar de nuvens... e até mesmo o aroma de orvalho ao amanhecer.
Tag: blogvember
Imperfeita que sou / deixo traços meus / espalhados pelas / páginas desertas / a acumular sentimentos /e sensações que /atravessam o corpo.
Não há pressa na contemplação dos espaços. Na calmaria do ar, ouço ecoar o silêncio que escorre na metade de cá do universo. Um céu negro. Traços de planetas a cintilar pela via láctea. Sombras a bordar a paisagem. E pequenas gotas de tempo a ultrapassar a órbita das coisas.
Fui consumida / pelo rasgo infinito / da tua letra ferida. / Morri lentamente / esquecida no canto da sala / sem sentir o ar / a exalar pelos pulmões.
Estava mergulhada na essência das tuas falas ausentes a recitar versos indomáveis sobre nós. Lembro de cada vírgula tua. O teu verbo suave a enfeitar a tua fala. O toque das tuas mãos quentes. O abraço aconchegante...
Observo-te de longe / e guardo em mimos teus gestos, / os teus sinaise as canções / que tu cantas ao entardecer.