Tenho tantas coisas para lhe dizer, Anita. Falar de como a sua coragem contribuiu para que pudéssemos mergulhar no mundo das artes. Dizer como a tua força feminina contribuiu para o nosso encontro com as tintas, pinceis e letras. A sua passagem e convívio com os vanguardistas valeram a pena.
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V. Ontem procurei as tuas letras esquecidas no papel de carta amarelado pelo tempo que teu silêncio causou em mim. Profanei alguns versos escritos e reverenciei aquelas letras meio apagadas pela ausência das tuas falas. Olhei para céu a procura de algum resquício de memória dos detalhes que gostas só
Rasuras em um dia de chuva… Hoje no rádio tocou a nossa música; e por um instante mergulhei em todas as nossas lembranças atemporais… Fiquei imóvel. Apenas a minha mente exercitava as memórias dos dias que, não sei por que, ficaram num pretérito cheio de pó. Queria sair dali e
Pontos e vírgulas… letras num dia qualquer. Chorei. Derramei rios de lágrimas quando recebi as tuas palavras. A tua missiva chegou até mim num final de tarde em que o vento brincava com as ondas. Lembro-me que o mar, daquele dia, estava lindo. Chorei novamente quando percebi que tu
Dias e noites de saudade. Faz tempo que não tenho notícias suas, por isso, resolvi escrever para espantar a saudade. Não sei como andam as coisas por ai nem sei, também, como os seus sentimentos têm pulsado. O meu atrevimento, em escrever esta missiva, busca palavras que ultrapassam a saudade
Saudade acumuladas em letras chuvosas… “Uma paixão tão completamente centrada em si recusa o resto do mundo tal como a água límpida e calma filtra todas as matérias estranhas.” (Virginia Woolf) Faz algum tempo que não trocamos missivas, mas isso não significa que não continuei escrevendo para ti. Tu sabes