Hoje o Entre Marés recebe palavras que vieram do fundo da alma. O Nossas Marés vira a página e deixa registrados em sua proa sentimentos escritos a flor da alma. A convidada de hoje é a Priscila Aparecida. Hoje ela tece conotações que rasgaram os versos sangrando sensibilidade e emoções.
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Tenho dentro de mim milhares de saudades que se acumularam ao longo tempo. Vez ou outra, em tardes que parecem de outono, essas saudades evaporam da minha derme e exalam sentimentos que ultrapassam a minha capacidade de entendimento. São sensações desgastadas em letras de papel que desenham um universo que
Fragmento: Há na poesia milhares de sentimentos que valorizam e ultrapassam vontades. Há versos de todos os tipos, e eu, tento criá-los com doses absurdas de melancolia e saudades. Há doses homeopáticas de dores e outras absurdas lágrimas de alegrias. A poesia é um mar de rosas sem, um aroma
>> Apenas um ponto de vista embaralhado numa realidade de contos de fadas onde muitos não conhecem as páginas finais de um livro… Algumas pessoas não estão acostumadas a ouvir verdades inteiras quando questionadas. Acostumam-se apenas com um interior diferente e assustam-se quando as palavras pronunciam a seriedade dos fatos.
Não tenho mais as mesmas palavras de antes; não escrevo mais nas areias de um deserto solitário tecendo milágrimas em mim. Não rabisco mais versos nas ondas que se formam no mar… Sinto os meus dedos bloqueados de sensibilidade quando encontram o teclado. Aquelas melodias, que nada tinham de inócuas,
Estou em silêncio. As palavras estão ausentes de mim. Estou em falta com as letras desenhadas no papel e a minha voz está fraca, pois não recito mais os versos bordados num livro de capa colorida. Há silêncios em mim. Pousei a minha alma num sentir mudo, ausente de tudo.