(Imagem: daqui) Retrospectivas. Voltar ao mesmo lugar. Retornar ao mesmo universo circunscrito em mim num conjunto de palavras introduzidas em papéis sem forma. Houve mudanças em frases eletronicamente grifadas no amarelado das reticências. Há uma prévia que transcreve as teorias que perturbam a nossa existência. Pode parecer completo e desnecessário
Tag: confusões
Eu não fabrico letras, posso até inventar poemas, mas não construo versos perfeitos no interior das flores. No imitar dos dias algumas palavras sobrevoam um imaginário real de devaneios, que talvez sejam perfeitos, mas num encontro com o papel elas destacam-se em outro universo paralelo cansando os meus sentimentos e
“A sabedoria com as coisas da vida não consiste, ao que me parece, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que é preciso fazer antes e o que fazer depois.” (Liev Tolstói) As pedras da minha rua fui eu que as escolhi. Sou eu quem caminha
Entardecia diante daquele olhar. A brisa que passeava por ali, perdeu-se no meio do caminho, mas trouxe consigo o aroma de mundos que nunca foram visitados. Havia um resto de sol e uma tarde alaranjada com sabor de outono que tocava músicas de inverno. Eu, que um dia fui primeira
A madrugada tem a sua beleza indescritível, uma beleza própria inventada com a dedicação dos versos. Quando chove, as luzes da cidade misturam-se em gotas proporcionando cores que só a noite consegue transmitir e sentir. Entre os pingos de chuva, os ventos de uma noite fria, reinventam a tal nostalgia
Recomeço. Eu começo. Invento-me. Reinvento. Reconstruo formas definidas, indefinidas, definitivas… esquecidas. Perco-me. Encontro-me. Perco o sentido das imagens criadas, esvaziando a alma e reinventando passos num palco onde procuro personagens, onde alguns sou eu e outros não. Não sei que sou. Sou tantas. Tu me sabes? Ou apenas conhece uma