Eu nunca compreenderei a estonteante missão de vestir e despir peles opostas todos os dias. Não tentarei entender esses porquês hoje, nem tão pouco amanhã. Fico apenas com o brilho dos olhos, que como um lustre, ilumina vontades secretas. Apaixono-me por todas as imagens coloridas e pelo acinzentado que observo
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Quero escrever no avesso da folha a palavra incorreta, o verso derramado o sentir errado sem ter medo do que é revelado. Quero revirar-me ao avesso, sem verso ou reverso no inverso do meu universo em mim. Quero dizer o som mudo, o poema calado, o pulsar que ficou guardado
Esqueça o chá, sirva-me um café. Um café bem forte e quente… mas, por favor, eu quero um café amargo. Quero sentir o sabor real do café que mesmo amargo sabe ser doce. Hoje quero um café, um Starbucks Coffee, um Capuccino com conhaque, ou apenas um café expresso com
Quando as palavras viram devaneios numa noite de inverno, o outono se reveste em desejos e visita momentos, monumentos, paisagens… Coisas da intensidade do dia, da intensidade do sabor e do gosto que escorre entre a vontade de parar no tempo no meio do próprio tempo. Parar em certos momentos,
Trancarei as minhas palavras dentro da gaveta. Rasgarei as minhas ideias e reciclarei todos os meus sentimentos. Não enfeitarei mais os versos, não falarei de amor, nem deixarei portas e janelas abertas. De hoje em diante, todas as minhas palavras serão escritas com lápis transparente para que os seus olhos
Eu não tenho uma pedra dentro do peito. Tenho um coração que sofre, chora, sonha, vive, grita, se alegra… Um coração que é: calmaria e tempestade, mas que pulsa por desejos próprios e pelas vontades que querem e precisam ser vividas. Aqui dentro há sentimentos que se transformam em palavras