Choveu nas cinzas das horas. O tempo, esse descontrolado ponteiro, esquece o pragmático mundo e rodopia metáforas sensoriais. Há aromas conotativos no existir. Chove. Pulsa. Goteja. As árvores dançam. Os pássaros cantam. Tango. Samba. Fado. Bossa. Nova. Nossa. Observa ritmos. Escreve meio verso. Apaga meia nota. Canta. Dança. Chora. Melancólica
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Da fusão do corpo: a dança. Da união do preto com o vermelho: a maestria do passo doble. Os nossos corpos adentraram aquele salão, um de cada lado, com a paixão estampada nos olhos e o desejo tatuado no corpo. Vejo-te ao longe com os teus lindos olhos negros, seduzindo
“Harmonizar-se seria o que talvez desse mais certo. Mas, afinal, equilíbrio, harmonia… Não é nada fácil!” (Rita Schultz) (Autoria da Imagem: Rita Schultz) Bailarina de passos curtos, de pés descalsos. Frida Kahlo. Não tem calo, tem pés no chão, sonho no coração. Bailarina menina. Equilibrar. Alinhar. Dançar. Harmonizar… Palavrear. …Equilibrar
Conduzida pela saudade de ti, vagueio por todos os lugares dos meus pensamentos. Por um momento, encontro-me ausente em mim e sinto apenas a tua presença… Sou levada até os palcos vazios do teatro, que silenciosamente selamos um amor cheio de sons e ritmos, tudo isso embalados pela música de
O meu olhar elegeu-te entre os demais num embalo da melodia de um tango antigo escutado entre paredes de vermelho velho. Não havia palavras naquela noite, apenas corpos que se uniam e falavam através da alma. Olhos nos olhos! Pernas que se entrelaçavam como um laço, uma fita… a expressão