“Vou descansar meus olhos em coisas delicadas, afinal quando as palavras nos pedem colo, o silêncio na ótica das imagens faz-se casa para abrigar sentimentos”. [Fernanda Fraga] A preciosidade de algumas palavras ficou perdida pelas estradas que passaram diante dos meus olhos. Repetidas vezes tentei encontrá-la, mas, me perdi sob
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“As palavras eram livres de gramáticas e podiam ficar em qualquer posição. Por forma que o menino podia inaugurar. Podia dar às pedras costumes de flor. Podia dar ao canto formato de sol. E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a palavra abelha e entrar dentro dela. Como
Não me ofereças palavras vazias em tua conquista, pois elas não valerão nada se as verdades não forem explícitas. Não escrevas em meu diário fingindo ser outra pessoa, porque a tua letra é reconhecida a cada vírgula de distância. Se quiseres palavras, diz olhando nos meus olhos, escreve com o
Sonhadora que sou, estou além, mas não vou à frente de todas as palavras que se modificam na ponta dos verbos. Cansada de tantas figuras repetidas, transfiguro a realidade em minha cabeça, crio minhas próprias ilusões, invento modelos e imagino a realidade do jeito que eu queria que ela fosse.
Tenho em mim cicatrizes provocadas pelas feridas de sentimentos de um passado que parece presente. Cicatrizes essas que formam um mapa de versos mortos que escondo do mundo, e dependendo da palavra que visto, elas aparecem. Tenho em mim cicatrizes dos dias passados e de promessas que foram desfeitas como
Não me questione! Hoje estou dentro de mim à espera de você… Não me perguntes nada, peço-te! Eu ainda não sei se as palavras conseguem respirar… Não digas nada sobre nós, suplico-te! Eu ainda estou tentando entender onde encontro forças para lutar… Sei apenas que quando se luta com algo