Minha alma sangra na dor do silêncio daquelas vozes… A ausência de palavras machuca os versos, que escorreram pelas letras dos poemas, e que em segredo esconderam momentos vividos. É a saudade que fere e arranha os sorrisos que há pouco exibiam felicidade. Porém, tenho tentado ocupar as lacunas vazias,
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Há dias que ele tentava aliviar o seu coração deixando as palavras escorrerem pelos dedos ou pela voz. Mas esses abafados verbos teimavam em sufocá-lo e não espalhavam nada. Apenas confundia-se num ritmo alucinante, que os seus olhos sangravam e a alma rasgava-se em pedaços. Sentimentos em estado de decomposição,
Não aprendi a usar as palavras, elas escapam de mim quando mais preciso tê-las comigo. Fico envolta de verbetes embaralhados e sem nenhum sentido que atropelam pensamentos. Palavras desconexas silenciam-se em provérbios chineses e completamente clichês. Traduções aleatórias que sempre ficam por dizer. Então, refugio-me nas madrugadas solitárias que ouve,
Então tudo isso chegou ao fim! Depois de um longo e silencioso inverno, declaro o final do meu silêncio prolongado. Assumo todas as irresponsabilidades cometidas e admito que eu seja o ser mais frágil da face da terra. Uma face que se mostra rubra e esquecida daqueles valores morais ensinados
O belo e aromático buquê de rosas vermelhas estava sobre a mesa. Flores de cor escarlate que parecia uma pintura em alto relevo. Rosas! Jardim de flores que chegavam para desculpar momentos de tensão. Flores que poderiam murchar ao cair uma lágrima… Havia espinhos que me feriam e sangravam. A
Conduzida pela saudade de ti, vagueio por todos os lugares dos meus pensamentos. Por um momento, encontro-me ausente em mim e sinto apenas a tua presença… Sou levada até os palcos vazios do teatro, que silenciosamente selamos um amor cheio de sons e ritmos, tudo isso embalados pela música de