Versos. Rimas. Palavras cruzadas. Um poema torto na calçada jorra pretéritos imperfeitos despedindo-se de todas as conotações… Versos. Rimas. Palavras sinceras. Um poema solto debruçado na janela despedindo-se da metáfora desonrada… Versos. Palavras rasgadas. Rimas cantaroladas. Um poema feito vendaval abraça minha derme torturando o meu adeus… Versos. Rimas. Palavras
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Olhando pela janela, observo fevereiro despedir-se de mim… Um mês intenso vivido em vinte e oito dias, mas que pareciam trezentos e sessenta cinco dias corridos e concorridos. Aos poucos ele vai deixando para trás momentos que pareciam eternos, sem fim. Dias longos, corridos, espremido tempo que passava por mim
Não aprendi a usar as palavras, elas escapam de mim quando mais preciso tê-las comigo. Fico envolta de verbetes embaralhados e sem nenhum sentido que atropelam pensamentos. Palavras desconexas silenciam-se em provérbios chineses e completamente clichês. Traduções aleatórias que sempre ficam por dizer. Então, refugio-me nas madrugadas solitárias que ouve,
A primeira vez que tive você em meus braços, tu eras tão pequenina. Olhos cor de jabuticaba, cheio de vida e pronta para chegar e vencer. Sua pele rosada, mãos pequenas, pernas curtinhas e desde já um sorriso de menina sapeca. Você precisava da minha proteção. E eu sempre estive