Hoje, num arranha-céu de saudades, feito estrelas que passeiam pelo universo, escorreu outono pela minha janela. E de longe, feito um pretérito nostálgico, avistei as flores que eram banhadas pela chuva… Chuvas de outono com aromas de inverno. Chuvas coloridas. Gotas de sentimento! Chove estrelas, e a derme abraça o outono que reinventa cores
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Quero apenas um gesto, um olhar, um suspiro… Quero apenas uma palavra ou, simplesmente uma linha daquele teu poema. Quero sentir cada verso teu, e mesmo não sendo meus, na minha doce ilusão, quero absorver todas as tuas palavras que, num imaginar profundo, penso serem escritas para o meu deleite. Quero desejar-te.
Revelo-me agora, por inteira, Sem trégua, sem medo. Revelo o meu segredo, O meu querer, O meu desejo… Revelo-me a ti! Peço pelo teu beijo, Peço teu sexo… Entrego-me a este desejo Sem medo, sem pudor! Peço! Despeço! Imploro pelo teu sexo, Sem nexo! Convexo! Disperso… Revelo-me agora, por inteira,
O tempo não se limita apenas a ser tempo: ele conserva vestígios de toda a existência, seja ela casual ou providencial. Por mais que o tempo se propague em existências não acumulativas, as memórias estão aí para aumentar, diminuir e explicar momentos que talvez nem precisem de palavras explícitas. Nessas
Estou em silêncio… Adormeci com os meus pensamentos, e aqui, nesse vazio, me reservo de todas as mentiras. Despida de todo e qualquer verso, confessei verdades nuas. Não quero desejos contados revelando palavras tuas. Não direi um verso sequer, na quietude do meu sussurrar! Ficarei calada, amordaçada na ânsia do teu desesperar! No
Não quero as palavras cantadas nem os versos que fizestes no meu aniversário. Não quero músicas. Nem quero que me conquistes com a minha canção preferida. Tu não sabes cantá-la de cor. O seu sentir difere do meu. Não vai adiantar rimar os versos, nem tocá-los com o seu violão