“As palavras eram livres de gramáticas e podiam ficar em qualquer posição. Por forma que o menino podia inaugurar. Podia dar às pedras costumes de flor. Podia dar ao canto formato de sol. E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a palavra abelha e entrar dentro dela. Como
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Sou ré confessa: estou com muitas saudades do mar! Não aguento mais tantas ausências! Sinto saudades de ao amanhecer contemplar os raios de sol a abraçar aquelas águas de belas ondas. Sinto falta de mergulhar naquele azul cheio de sal, e, olhar o infinito onde moram algumas rasas nuvens que
Entre equinócios e solstícios eu encaro as letras de frente e, outras vezes, deixo as palavras dominar todo e qualquer sentimento que se aproxima de mim. Tenho uma relação de entrega com essas letras que se misturam às estações. Impossível definir apenas um dia, uma letra ou até mesmo um
Tenho dentro de mim milhares de saudades que se acumularam ao longo tempo. Vez ou outra, em tardes que parecem de outono, essas saudades evaporam da minha derme e exalam sentimentos que ultrapassam a minha capacidade de entendimento. São sensações desgastadas em letras de papel que desenham um universo que
“E me pertences e te pertenço, mais do que à vida e ao pensamento. Sombra por sombra toda abraçada, levo-te como anjo da guarda. Tens tudo quanto me quero e penso: – frágil, exata. (Amor. Silêncio.)” [Cecília Meireles - Mar Absoluto/Retrato Natural, pág, 30] poema dedicado a Tati Lanetzki Eu
“Passou a diligência pela estrada, e foi-se; E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia. Assim é a ação humana pelo mundo fora. Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos; E o sol é sempre pontual todos os dias”. [Alberto Caeiro] Eu sempre quis entender os