“Pouco me importa até onde esse ônibus vai.” (Suzana Guimarães) Na estação avistou o trem que chegava. Queria correr e embarcar. Não queria sentir medo, queria apenas deixar as suas pernas livres para correr sem obstáculos e embarcar naquele trem. Mas não conseguiu, ou não quis conseguir. Os que estavam
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Eu não fabrico letras, posso até inventar poemas, mas não construo versos perfeitos no interior das flores. No imitar dos dias algumas palavras sobrevoam um imaginário real de devaneios, que talvez sejam perfeitos, mas num encontro com o papel elas destacam-se em outro universo paralelo cansando os meus sentimentos e
Cada texto é um mistério. Despimos-nos em letras, mas ao mesmo tempo estamos cobertos com um manto de mistérios que só quem viveu ou quem passou por algo parecido vai entender e sentir cada vírgula ali. Escrita as situações se divergem, mas é escrito e é sentido!!! “O escritor é
Aos poucos vou conhecendo os meus, os teus e o nosso silenciar de cada dia. Sigo reconhecendo todos os tipos de silêncio, e com isso, misturo algumas soluções, revelo alguns sons digitais, dissolvo outros solventes que pouco a pouco vão sendo diluídos no barulho que vem lá de fora, ou
Entardecia diante daquele olhar. A brisa que passeava por ali, perdeu-se no meio do caminho, mas trouxe consigo o aroma de mundos que nunca foram visitados. Havia um resto de sol e uma tarde alaranjada com sabor de outono que tocava músicas de inverno. Eu, que um dia fui primeira
A madrugada tem a sua beleza indescritível, uma beleza própria inventada com a dedicação dos versos. Quando chove, as luzes da cidade misturam-se em gotas proporcionando cores que só a noite consegue transmitir e sentir. Entre os pingos de chuva, os ventos de uma noite fria, reinventam a tal nostalgia