Uma música no player. Uma xícara de chá para acompanhar os meus devaneios. Cenário lúdico. Deserto só meu. Quietude. Recanto.
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Esqueceu até que, para levantar voo não precisa tirar os pés do chão.
Quando a primavera chegar, hei de voar pelos jardins e saberei definir o aroma das flores. O casulo se abrirá e, as borboletas abraçarão o infinito de suas asas. Aproveitarão os sonhos despedaçados e reverenciados na metamorfose dos sentidos.
Afastaram-me daquele olhar colorido que vibrava a cada entardecer a beira mar. A negra tinta cobre os olhos cristalinos, afastando a dor de uma lágrima que um dia adormeceu nas ondas. Suplico a presença da maresia que escorre agridoce em mim, feito lágrimas descendo dos olhos. Encarno a cor cintilante
Amassarei todos os meus rascunhos. Jogarei todas as frases fora. Não haverá mais palavras no grafite, não deixarei os meus sentimentos expostos num caderno de poesias, nem vou pichar versos paralelos contendo seu nome no final. Silenciarei todas as minhas palavras. Sairei correndo ao seu encontro, e entregar-te-ei toda minha
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio