Eu guardo o domingo / nas preces das palavras sentidas / no convexo avesso de mim.
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Lá fora o céu desenha todas as nostalgias de um domingo chuvoso. Aqui dentro embriago-me com os versos daquela que suspira outono. Uma letra na folha, outro verso a perfumar café e o vento a reinventar saudades.
Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens. Outono adiantado, ou atrasado, não dá para contar. O tempo lá fora revela estranhezas As flores no jardim desmascaram primaveras perfumando todas as saudades. As chuvas, chegaram no final, rasgando as tardes. Gota a gota, num lamento nostálgico,
O dia amanheceu silencioso respeitando o cantar dos pássaros que cantarolavam em minha janela e o latir do cão, que com a pata batia na porta do quarto, num pedido sublime para que eu acordasse. No céu as inúmeras nuvens cinza enfeitavam a paisagem entre um respingo e outro de
… e teria sido uma tarde de primavera como as outras, teria sido um final de semana cheio de sol, letras, palavras e mar. Poderia ter sido como os outros, contando a monotonia dos versos, mas não foi. Poderia se tivesse dito, poderia se tivesse acontecido. Mas foi diferente. Fez-se
Pergunto-te onde se acha a minha vida Pergunto-te onde se acha a minha vida. Em que dia fui eu. Que hora existiu formada de uma verdade minha bem possuída Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada. E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida por esperanças hereditárias?