Por Lunna Guedes Rayssa levou sua amiga até aquela pequena cidade que àquela hora parecia deserta. Não havia ninguém pelas ruas, na certa estavam todos presos em suas janelas iluminadas aproveitando do conforto de seus sofás. Alexandra não escondia o desconforto que aquela situação causava em sua pele, afinal, ela
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Por Lunna Guedes Os dias seguintes se precipitam junto aquelas duas figuras que seguiam suas vidas no meio de uma multidão. Elas se descobriam e às vezes se inventavam em meio a sorrisos e olhares atentos. Alexandra ainda se assustava com aquela forma humana da qual já não conseguia mais
Por Lunna Guedes E durante muitos dias, Alexandra desviou o olhar, mudou seus cenários e quando estava na biblioteca, colocava o livro diante dos olhos, afundando-se na cadeira de forma a não reparar nos muitos movimentos a sua volta. E por mais que sua curiosidade quanto a possíveis movimentos por
Por Lunna Guedes “ela tem olhos bem abertos e cabelos armados. Vive ao sabor do vento e no ritmo das músicas que gritam em suas orelhas. Passa por mim e por tantos outros como se fossemos ausências futuras. Acho que não habitamos os mesmos mundos, embora seus passos habitem os
Por Lunna Guedes Os dias seguintes trouxeram um jovem rapaz a cidade que foi recebido com indiferença e um sutil protesto, afinal, eles não gostavam de gente estranha andando por suas ruas; ocupando um lugar que não pertencia a eles e a ninguém mais. Quando Maria chegou à cidade na
Por Lunna Guedes “os olhares eram novos, mas as sensações eram todas antigas. Todas aquelas pessoas passando por mim e eu passando por elas com a inútil sensação de que eu continuo vivendo numa pequena cidade; a única coisa que mudou foi o endereço. Será que é sempre assim? Tudo