Não quero as palavras cantadas nem os versos que fizestes no meu aniversário. Não quero músicas. Nem quero que me conquistes com a minha canção preferida. Tu não sabes cantá-la de cor. O seu sentir difere do meu. Não vai adiantar rimar os versos, nem tocá-los com o seu violão
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A xícara estava vazia.Não havia resquícios de nada.Nem uma gota de chá, ou até mesmo café.Vazia. Nada.Seca. Oca.Poderia ter ecos, sussurros de sabores.Ou até mesmo lembranças de aromas.Mas, não havia nada ali.O que se via era a secura da louçacravando a solidão do objetonuma mesa vazia de letras. Nada! Lembranças?
Diz: onde é o horizonte? Onde estão as minhas asas, aquelas que entreguei a ti? diz-me: onde é que encontro o mar? Olhe em meus olhos, rodeado de estrelas e diz que estarás comigo… Diga apenas que caminharás ao meu lado caminho sobre caminho, rocha sobre rocha até que, na
Aos poucos volto a minha forma original. Volto às letras que me abraçam no final do inverno, e que, no crepúsculo florescem como todas as tardes primaveris. Aos poucos, vou ficando com as mãos maleáveis e com a inspiração aguçada. Diariamente, entro em contato com as metáforas que deixei trancadas
Queria esquecer-me dentro de cada verso sem hora para encontros. Perder-me entre as palavras e encontrar caminhos de perdas e não de encontros. Esquecer-me de vez. Parar as horas e nunca mais voltar… (Suzana Martins) Queria me deixar esquecido na próxima esquina. Esquecido por um instante, por uma lembrança, por
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio