“Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.” (Cecília Meireles) Ainda é verão por aqui. O sol me avisa isso todos os dias. Sigo viajando de olhos fechados sonhando com algumas gotas de chuva e esperando a noite me abraçar… Daqui, é possível ver as nuvens brincando
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Ele andava pela colina observando os caminhos deixados pelo vento. O dono daqueles lindos olhos castanhos gostava de contemplar o céu. Ele desenhava em estrelas, pintava em nuvens e encontrava no espaço frases, imagens e músicas que se combinavam perfeitamente. Um homem sonhador e bom contador de histórias; urbano, porém
Canção de Outono Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti. Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi. Talvez encontre flores no caminho e nelas eu possa tecer o meu sorriso. Foi entre ondas e areias que descobrir o invertido paraíso. De que serviu tecer flores
Por Dulce Miller e Suzana Martins Todos os dias ela acordava e não conseguia reconhecer o mundo a sua volta. Era como não fazer parte de tudo aquilo. Não reconhecia filhos, netos, nem o lugar onde crescera. Mas quando se olhava no espelho enxergava uma menina, uma criança cheia
Ele a beijava delicadamente e a envolvia em seus braços sedutores, fazendo os corações pulsarem. Amarrotavam os lençóis, rolavam pela cama até seus corpos cansarem e transpirar de tanto prazer… Lascívia! Mas eram apenas sonhos e desejos incontroláveis de estar ao lado daquela que conseguia despertar os mais prazerosos anseios.
O meu olhar elegeu-te entre os demais num embalo da melodia de um tango antigo escutado entre paredes de vermelho velho. Não havia palavras naquela noite, apenas corpos que se uniam e falavam através da alma. Olhos nos olhos! Pernas que se entrelaçavam como um laço, uma fita… a expressão