O grito de uma ave não será capaz de adivinhar a minha partida para outros locais… Nem as suas asas serão capazes de me acompanhar na imensidão desse céu. Despeço-me dos campos floridos, das nuvens brincando de formas e das horas que instantes não esgotam… Levanto voo, subo entre céus
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Último dia do ano, últimos versos alimentando a alma e uma porção de sentimentos que envolvem o amanhecer e as últimas horas de um quase pretérito perfeito desenhado em 2014… Todo último, às vezes, aproxima-se de um início. Ou todo início, às vezes, aproxima-se de um último. Não sei! Confesso
Ainda não sei, amanhã talvez seja cedo. Amanhã desdobraremos conversas e trocaremos sorrisos distantes, sorrisos estes que se perderam no meio do caminho. Entraremos num carrossel de sentimentos, lá onde as palavras ficarão presas, surdas e os roucos sons tentarão decifrar as nossas vozes. Vozes abafadas que ecoam no abismo
Teu olhar penetrante rasga a minha derme e entrelaça todas as minhas vontades. Sem pudor, entrego-me! Teu sorriso, deveras perverso, suplica por um beijo tentador. Sem reservas, nossos lábios se tocam… Teu corpo, esta teia perigosa, aquece as minhas vontades. Face a face. Beijo a beijo. Olhos nos olhos. Desejos.
A face que está enrugada, revela a idade avançada… No corpo as marcas do tempo de quem um dia caminhou com o vento. A expressão cansada, porém feliz de quem um dia foi donzela ou até meretriz! Mulher, apenas mulher! O sorriso que derrama nos lábios dos beijos doados, dos
‘Nossas Marés’ – é a porta aberta para receber poet’amigos e seus sentimentos rabiscando versos. Sexta-feira é dia de deixar o tempo de lado e simplesmente versar, contar, cronicar e cantar. Hoje mais uma parceria Vidráguas – EntreMarés; ancora nesse porto a escritora Isadora Paiva Espinosa! Seja bem-vinda!! Carinho para a alma Carinho é