É que as vezes fica difícil abraçar tanta poesia… mas a sensibilidade dos versos está em cada novo amanhecer. Pode acender o dia, sem apagar as velas… Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
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Eu sou esse emaranhado de interrogações que nem eu mesma entendo. Sou essa cara amarrada que desmancha em meio a um sorriso de uma criança. Sou essa menina que anda mesmo tendo asas… Sou essa areia, esse chão, esse mar. Sou pés descalços que caminha sem ver o tempo passar.
Quero escrever no avesso da folha a palavra incorreta, o verso derramado o sentir errado sem ter medo do que é revelado. Quero revirar-me ao avesso, sem verso ou reverso no inverso do meu universo em mim. Quero dizer o som mudo, o poema calado, o pulsar que ficou guardado
Você e eu, frente e verso. Avesso e inverso. Você e eu frente a frente boca a boca sexo a sexo amor e ódio. Você e eu, frente e verso, no avesso dos ponteiros, ao contrário da dor em busca do amor na ardência do desejo. Você e eu: à
“Sou de uma geração de mulheres mal comportadas! Com pouca vocação para alegrias tímidas, quiçá soluços ou dissabores.” (RosaMaria Roma – escrito aqui) Sou da geração mulheres de asas. Mulheres que não se comportam “dentro” nem fora das regras estabelecidas. Mulher que grita, que chora, que versa. Mulher que briga,
Eu me apaixono por palavras, desde sempre… Fico ali, com os olhos atentos ao avesso que elas representam: tentando imaginar como são as pessoas por trás daquelas palavras escritas com o coração. Eu me apaixono pelos versos, rimas ou simplesmente pela ausência delas. São oceanos inteiros, ondas, marés, areia da