Aos poucos volto a minha forma original. Volto às letras que me abraçam no final do inverno, e que, no crepúsculo florescem como todas as tardes primaveris. Aos poucos, vou ficando com as mãos maleáveis e com a inspiração aguçada. Diariamente, entro em contato com as metáforas que deixei trancadas
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De vez em quando há sentimentos que me confundem e eu sempre me perco neles… Naquele dia, o que senti afinal não foi ciúme. Não! Disso eu já estou certa. Foi antes de tudo uma inveja tremenda da qual agora me envergonho. Inveja de uma felicidade que já não acreditava
“Tenho a felicidade de escrever meus milhores versos. Milhor do que isso não posso fazer.” (Mário de Andrade) Tenho a felicidade de escrever o melhor do meu sentimento. Tenho a sorte de rabiscar versos mudos num caderno velho. Tenho, em mim, prazeres que intercalam com a fome de palavras em
Eu sou esse emaranhado de interrogações que nem eu mesma entendo. Sou essa cara amarrada que desmancha em meio a um sorriso de uma criança. Sou essa menina que anda mesmo tendo asas… Sou essa areia, esse chão, esse mar. Sou pés descalços que caminha sem ver o tempo passar.
Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens Outono adiantado. As flores no jardim desmascara primaveras, rasga o verão e no murmúrio das águas teima em nascer o tempo… Quebra-se a rotina e nos braços: prolonga-se o vazio da ausência sem presença. Nessas lembranças: escorre o
O que seria das madrugadas sem as músicas que trocamos entre gargalhadas, lágrimas, amores… (?) Seriam todas inócuas, inodoras. Seria apenas um eco no silêncio… Ah… A música! Acordes que abraçam a alma e dançam entre sorrisos e sonhos. Canções que brincam de saudade, de amores perfeitos e imperfeitos… Ainda