O grito de uma ave não será capaz de adivinhar a minha partida para outros locais… Nem as suas asas serão capazes de me acompanhar na imensidão desse céu. Despeço-me dos campos floridos, das nuvens brincando de formas e das horas que instantes não esgotam… Levanto voo, subo entre céus
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Versos. Rimas. Palavras cruzadas. Um poema torto na calçada jorra pretéritos imperfeitos despedindo-se de todas as conotações… Versos. Rimas. Palavras sinceras. Um poema solto debruçado na janela despedindo-se da metáfora desonrada… Versos. Palavras rasgadas. Rimas cantaroladas. Um poema feito vendaval abraça minha derme torturando o meu adeus… Versos. Rimas. Palavras
Eu e eu… sol e chuva, vento e brisa, silêncio e barulho, multidão e solidão, sonho e realização, calmaria e tempestade, e apenas saudade… Eu sou o avesso da vida em forma de versos, de canções, de poesias, de músicas, de sorrisos e abraços. Sou poema sem rimas, música sem
Habita em mim várias saudades. Nostalgias de todos os tipos. Diversas faltas e outras lembranças que, outrora vazias, são segredos do meu coração. Ao longo do tempo fui acumulando algumas tristezas e liberando tantas alegrias, que essas minhas saudades são apenas misturadas emoções. As canções que ecoam no rádio, falam
“Me assusta e acalma ser portadora de várias almas de um só som comum eco ser reverberante espelho, semelhante ser a boca ser a dona da palavra sem dono de tanto dono que tem”. [Elisa Lucinda] Há um mar de rosas que tem cheiro de poesia escrita na chuva. Há
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.” Clarice Lispector No compasso dos ponteiros a espera se encerra em pouco tempo, mas seria indócil falar em tempo quando o tempo passa lentamente sem se preocupar com quem