Tenho tantas coisas para lhe dizer, Anita. Falar de como a sua coragem contribuiu para que pudéssemos mergulhar no mundo das artes. Dizer como a tua força feminina contribuiu para o nosso encontro com as tintas, pinceis e letras. A sua passagem e convívio com os vanguardistas valeram a pena.
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Nasceu o poeta, aquele pescador de estrelas, que é marinheiro da lua e que, por vontade sua, escreve nos muros das ruas! Surgiu o ilusionista de versos, que, em seus rascunhos, imprime sentimentos reconvexo. Aquele que num solitário caminho, em demasia, pela noite fria teceu poesia! Nasceu o poeta, entre
Converso com sexo, refazendo o poema complexo. A lua, que se entrega toda nua desafia um poema escrito na rua! Refaz-se o tempo na linguagem do vento. Conta. Sonha. Versa. Poeta. A derme arrepia num canto só em sol maior!!! Suzana Martins – 09/2014
Hoje, num arranha-céu de saudades, feito estrelas que passeiam pelo universo, escorreu outono pela minha janela. E de longe, feito um pretérito nostálgico, avistei as flores que eram banhadas pela chuva… Chuvas de outono com aromas de inverno. Chuvas coloridas. Gotas de sentimento! Chove estrelas, e a derme abraça o outono que reinventa cores
Quero apenas um gesto, um olhar, um suspiro… Quero apenas uma palavra ou, simplesmente uma linha daquele teu poema. Quero sentir cada verso teu, e mesmo não sendo meus, na minha doce ilusão, quero absorver todas as tuas palavras que, num imaginar profundo, penso serem escritas para o meu deleite. Quero desejar-te.
Rasgou, Sangrou, Feriu… Tal qual flecha no peito, Com ilusões perdidas, Deixou o verso ferido… Rasgou… As palavras silenciosas Rasgaram os versos E aquelas esperanças Sem verdadeiras intenções… Feriu… No avesso do coração Há sempre uma ferida aberta Sem qualquer metáfora amorosa… Sangrou… O verso é sempre Um pulsar sangrando