Algumas folhas jogadas no chão, alguns ventos entrando pela janela e tantos outros versos perversos soltos no ar. Uma música, um violão, letras rasgadas e um mar como testemunha. Uma lua, quatro estações e vielas perdidas no meio do caminho que leva a tantos e, em suas diversas vezes, não
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As minhas páginas foram escritas à sombra dos ventos. Nele há sentimentos expostos e outras entrelinhas guardadas no verbo. Não sei ao certo o que seriam poesias rasgadas, nem o que seria conotações. Ando a procura da melhor letra, da folha perfeita e de tantas outras realidades que eu estampei
Tenho dentro de mim milhares de saudades que se acumularam ao longo tempo. Vez ou outra, em tardes que parecem de outono, essas saudades evaporam da minha derme e exalam sentimentos que ultrapassam a minha capacidade de entendimento. São sensações desgastadas em letras de papel que desenham um universo que
De vez em quando há sentimentos que me confundem e eu sempre me perco neles… Naquele dia, o que senti afinal não foi ciúme. Não! Disso eu já estou certa. Foi antes de tudo uma inveja tremenda da qual agora me envergonho. Inveja de uma felicidade que já não acreditava
“Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade”. (Cecília Meireles) É estranho dizer: 26 anos. É uma sensação diferente… estranha. A mesma quando fiz 19! Mas na realidade,
“E me pertences e te pertenço, mais do que à vida e ao pensamento. Sombra por sombra toda abraçada, levo-te como anjo da guarda. Tens tudo quanto me quero e penso: – frágil, exata. (Amor. Silêncio.)” [Cecília Meireles - Mar Absoluto/Retrato Natural, pág, 30] poema dedicado a Tati Lanetzki Eu