Eu costumava tocar violão no final da tarde ou, até mesmo, na metade do dia. Independente da chuva caindo no telhado ou do sol despedindo-se no horizonte, eu sempre estava ali, sentada na calçada, dedilhando notas que escorriam entre as cordas de nylon daquele instrumento. Cada som que ecoava sustentava
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“Sou de uma geração de mulheres mal comportadas! Com pouca vocação para alegrias tímidas, quiçá soluços ou dissabores.” (RosaMaria Roma – escrito aqui) Sou da geração mulheres de asas. Mulheres que não se comportam “dentro” nem fora das regras estabelecidas. Mulher que grita, que chora, que versa. Mulher que briga,
Os dias têm passado alheios diante dos meus olhos. Não sei definir em que dia da semana me encontro. Me perdi nessas convenções dos dias, semanas, e até mesmo do ano que começou a pouco com todo esse blábláblá rotineiro que o mundo insiste em gritar aos quatro cantos. Porém
Quando as palavras viram devaneios numa noite de inverno, o outono se reveste em desejos e visita momentos, monumentos, paisagens… Coisas da intensidade do dia, da intensidade do sabor e do gosto que escorre entre a vontade de parar no tempo no meio do próprio tempo. Parar em certos momentos,
Eu me apaixono por palavras, desde sempre… Fico ali, com os olhos atentos ao avesso que elas representam: tentando imaginar como são as pessoas por trás daquelas palavras escritas com o coração. Eu me apaixono pelos versos, rimas ou simplesmente pela ausência delas. São oceanos inteiros, ondas, marés, areia da
Trancarei as minhas palavras dentro da gaveta. Rasgarei as minhas ideias e reciclarei todos os meus sentimentos. Não enfeitarei mais os versos, não falarei de amor, nem deixarei portas e janelas abertas. De hoje em diante, todas as minhas palavras serão escritas com lápis transparente para que os seus olhos