Da minha janela leio a poesia de outras janelas que abrem e fecham a cada reta paralela. De outras janelas, o vento imita cores num aroma que verseia música, letras e desenhos pintados em tons de felicidade. Na parede lateral, um basculante apressa o que seria um poema desabrochando num
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Contemplo mundos da minha janela, projetando cores dentro e fora dela. Observo a paisagem que lentamente vai se formando através das transparências dos vidros e crio ilusões que vão além das sombras. É pela janela que imito viagens num verso temporal que passa lá fora. Por ali intercalo manhãs, tardes,
Não toque nas persianas da minha janela, quero apenas a paisagem brincando com elas. Não fechem as cortinas, nem perturbem as janelas deixe o vento passear entre elas. Não fale entre as frestas das venezianas, apenas permita que o sol esconda-se, silenciosamente, exibindo seus raios em vermelho fogo sob as
Desvio o olhar de todas as janelas hoje não quero brincar com elas. Rasgo as flores e os arranjos que se arranjam enfeitando cortinas e balançando o vento nelas… Fecho o que seriam portas suspensas e vou contrariando todas as minhas vontades que seguem abertas num desejo trancado dentro de
As janelas da casa estavam fechadas, enquanto lá fora chovia recordações. As grossas e transparentes gotas de chuva enfeitavam os vidros que pareciam luzes de outono, era a paisagem que brindava saudades e trazia lembranças da janela de um sótão que do outro lado desenhava uma cidade inteira. Pensei em
Eu sempre gostei de janelas: grandes, pequenas: Janelas, dessas de abrir e fechar… A nossa casa sempre teve muitas delas, e quando eu era pequena gostava de olhar a paisagem que se formava no outro lado da cidade através delas… Eu era muito pequena e subia no sofá a fim