Hoje, num arranha-céu de saudades, feito estrelas que passeiam pelo universo, escorreu outono pela minha janela. E de longe, feito um pretérito nostálgico, avistei as flores que eram banhadas pela chuva… Chuvas de outono com aromas de inverno. Chuvas coloridas. Gotas de sentimento! Chove estrelas, e a derme abraça o outono que reinventa cores
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Acho que fiz meio poema pra você. Versos de linhas tortas Que não abrem portas. Palavras pela metade de um coração inteiro cheio de saudade. Acho que escrevi meio verso pra você. Desculpa! Eu sei que metades de meias palavras não fazem amor, Mas eu escrevi meias rasuras pra você
Um dia, sob o cinzento céu, hei de partir num veleiro azul. Viajarei sem destino, descobrindo o horizonte e buscando águas de cores desconhecidas. Partirei além mar. Navegarei em oceanos coloridos, ancorando saudades por onde pousar. Levarei dentro de mim pedaços de versos, nostalgias cinzentas e algumas tempestades. Num dia
Pensei em algumas letras, alguns versos, mas as palavras ficaram na inércia do sentimento. Tudo ficou em branco, ou negro, não sei nada das cores para divagar metáforas… Não consegui traçar as minhas sílabas tortas, nem aquele texto com palavras absurdas que rabisquei numa madrugada insone. Até conjecturei parar de
Fiz em minh’alma morada para os teus olhos. Fiz em minha derme um habitat para o teu corpo. São as tuas vontades que aquecem o meu ventre. Fiz morada de ti em mim! Suzana Martins *imagens gentilmente cedida pelo Google
Aos poucos volto a minha forma original. Volto às letras que me abraçam no final do inverno, e que, no crepúsculo florescem como todas as tardes primaveris. Aos poucos, vou ficando com as mãos maleáveis e com a inspiração aguçada. Diariamente, entro em contato com as metáforas que deixei trancadas