Olhei ao longe e vi vales cercando a terra. Tinha visto até, entre pingos de chuva, um sol dourado trazendo lembranças de outros mares. Porém, meus olhos não fotografaram belezas solares. Aquelas planícies douradas pareciam parar os meus olhos. O tempo ali, não corria; caminhava entre as aves e desfilava
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São Paulo. Terra da garoa. Tempestades de solidão. Pauliceia desvairada. Estou aqui brincando com as letras tentando escrever versos sobre essa cidade que é tão acolhedora e segura de si. A verdade é que nada vem entre os dedos, ou melhor, vem e depois volta para qualquer lugar onde não
“Vou descansar meus olhos em coisas delicadas, afinal quando as palavras nos pedem colo, o silêncio na ótica das imagens faz-se casa para abrigar sentimentos”. [Fernanda Fraga] A preciosidade de algumas palavras ficou perdida pelas estradas que passaram diante dos meus olhos. Repetidas vezes tentei encontrá-la, mas, me perdi sob
“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde”. [André Maurois] “… é viajar sem tirar os pés do chão”; isso era o que mamãe dizia quando me presenteava com suas leituras e/ou com livros. Sempre que passeio pelo meu pretérito eu
Não é como sentar, todos os dias, no mesmo café e esperar por um expresso. Não é como olhar o relógio e sair correndo para o trabalho e, nem é como sentar na praça e esperar por palavras, ou como ler um livro. É uma sensação diferente. O coração bate
Entre equinócios e solstícios eu encaro as letras de frente e, outras vezes, deixo as palavras dominar todo e qualquer sentimento que se aproxima de mim. Tenho uma relação de entrega com essas letras que se misturam às estações. Impossível definir apenas um dia, uma letra ou até mesmo um