Não sei onde estão os caminhos que disseram serem certos – a mim também não interessa – mas penso que se eles estivessem na palma da minha mão, eu estaria dentro de tua pele, estaria entre os teus dedos, estaria percorrendo os teus poros… e teria como companhia eterna um
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Aprendi com as aves que posso voar sem medo de cair em águas salgadas. Aprendi com elas, sem aulas, sem escolas que não importa quão alto voamos, um dia as ondas sempre nos alcançam. Descobri entre lágrimas, que os rios de água salgada, confortam abraços de longas distâncias num sentir
Num pretérito de letras, entre cartas, canetas e pincéis, observava detalhes que escorriam dos olhos e das lágrimas em forma de sentimentalidades. E sendo assim, resumia em sua derme todas as saudades que sobreviviam no rascunho dos versos abstratos e nas fotografias nostálgicas que acumulavam dentro de si… Este artigo
Gosto das tuas indiretas escritas em folhas de sedução espalhando em minha derme versos grifados em subtextos que secretamente revelam nossos pronomes. Gosto de ler as entrelinhas escritas dentro no teu olhar, e todas aquelas frases indiretas que chegam direto a mim num tempo imperfeito de um pulsar sem fim.
Até no céu existem as encruzilhadas, essas confluências de caminhos em nuvens. Entre uma asa e outra a incerteza do prosseguir. Na leveza do vento, deixo-me guiar pelos desenhos do céu, por que a vida não tem caminhos certos, mas há sempre um único sentido imitando sonhos… No caminho das
“Pouco me importa até onde esse ônibus vai.” (Suzana Guimarães) Na estação avistou o trem que chegava. Queria correr e embarcar. Não queria sentir medo, queria apenas deixar as suas pernas livres para correr sem obstáculos e embarcar naquele trem. Mas não conseguiu, ou não quis conseguir. Os que estavam