Por Lunna Guedes e Suzana Martins Trago em mim um punhado de saudades… Vontade de compartilhar palavras com a menina que fica em seu sótão enquanto eu imagino galhos onde eu possa me sentar para espiar sua multidão silenciosa. O vento trás pra junto de meus olhos as letras que
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Por Lunna Guedes Anne permaneceu ali durante um curto espaço de tempo. Imóvel, a observar aquela paisagem fria e completamente indiferente de Alexandra que já não se parecia em nada com aquela menina que havia despertado em sua pele antigos sentimentos que até então ela julgava incapaz de alimentar novamente.
Por Lunna Guedes Alexandra voltou para o carro a passos lentos. Trazia na mente aquela figura humana que lhe conferia agora e desde poucos minutos antes uma espécie de memórias de um corpo que ainda sentia inquietações e todas aquelas manifestações iniciadas por um breve olhar lançado em direção a
Por Lunna Guedes Ela temperou o chá com açúcar, sentou-se diante da janela e ficou lá, pela primeira vez ela era o seu próprio horizonte. Sua ciência. Todas as direções terminavam ali. Havia um misto de saudades em sua derme. Seu corpo ainda sentia os braços de Anne envoltos ao
Por Lunna Guedes Era madrugada alta quando Alexandra acordou, num susto. Deveriam ser quatro horas ou mais. Os ponteiros não pareciam certos. O horário de verão já havia começado novamente, mas ela estava tão desatenta aqueles últimos dias que não se lembrava nem mesmo de ter dormido naquele seu ninho,
Por Lunna Guedes Duas semanas inteiras. Muitas flores e vários cartões. Inúmeros olhares vazios e uma só certeza: tudo voltaria ao normal quando Rayssa estivesse longe. No mais, era preciso ter paciência para com todos aqueles movimentos desordenados e inconvenientes. Houve um tempo antes em que Anne acendia a luz