“Me assusta e acalma ser portadora de várias almas de um só som comum eco ser reverberante espelho, semelhante ser a boca ser a dona da palavra sem dono de tanto dono que tem”. [Elisa Lucinda] Há um mar de rosas que tem cheiro de poesia escrita na chuva. Há
Tag: mar
Sou ré confessa: estou com muitas saudades do mar! Não aguento mais tantas ausências! Sinto saudades de ao amanhecer contemplar os raios de sol a abraçar aquelas águas de belas ondas. Sinto falta de mergulhar naquele azul cheio de sal, e, olhar o infinito onde moram algumas rasas nuvens que
Às vezes temo pelas minhas palavras; elas, em momentos inoportunos, fogem de mim como lágrimas fugindo dos olhos. Penso, muitas vezes, que as letras não vigiam mais os meus versos tortos que um dia escrevi entre as areias de um litoral nostálgico. Percorro os versos rasgados num outono de letras
… e teria sido uma tarde de primavera como as outras, teria sido um final de semana cheio de sol, letras, palavras e mar. Poderia ter sido como os outros, contando a monotonia dos versos, mas não foi. Poderia se tivesse dito, poderia se tivesse acontecido. Mas foi diferente. Fez-se
“A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso
Afastaram-me daquele olhar colorido que vibrava a cada entardecer a beira mar. A negra tinta cobre os olhos cristalinos, afastando a dor de uma lágrima que um dia adormeceu nas ondas. Suplico a presença da maresia que escorre agridoce em mim, feito lágrimas descendo dos olhos. Encarno a cor cintilante