Senhor Mário eu bem que tentei, mas não consegui fingir… Não me julgue! Quinta-na chuva. Eu bem que tentei… Responde Mário, isso é fingir? Quintana a vida incomodou… – “tudo aquilo teria mesmo tanta importância?”* Não! Eu confesso Mário: Quinta-na rua Apertei o passo, perdi a feira, esqueci o compasso…
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Um poema como um gole dágua bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna. Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Triste. Solitário. Único. Ferido de mortal beleza”. . Mário Quintana