Deixei o medo afogado/ nas memórias vazias do ontem,/ refiz minha rota e/ renasci naquele poema sagrado/ concebido sob luar outonal do meu existir.
Tag: Menina de Asas
No fim do papel é possível encontrar páginas inteiras de versos rasgados que ficaram pela metade no vocábulo inteiro de um voo imperfeito. Esqueceu até que para abrir as asas e encarar o vento não precisa tirar os pés do chão.
Quero apenas um gesto, um olhar, um suspiro… Quero apenas uma palavra ou, simplesmente uma linha daquele teu poema. Quero sentir cada verso teu, e mesmo não sendo meus, na minha doce ilusão, quero absorver todas as tuas palavras que, num imaginar profundo, penso serem escritas para o meu deleite. Quero desejar-te.
O grito de uma ave não será capaz de adivinhar a minha partida para outros locais… Nem as suas asas serão capazes de me acompanhar na imensidão desse céu. Despeço-me dos campos floridos, das nuvens brincando de formas e das horas que instantes não esgotam… Levanto voo, subo entre céus
Espalham-se asas pelo céu, pelos mares, por todos os lugares. Asas de anjos, se é que eles existem, asas de pássaros que brincam de voar na imensidão, asas de uma menina que não entende a solidão. Há asas por todos os lados asas que brincam asas que pintam asas que
Rezo todas as noites por um poema que seja correspondido.Suplico vontades solícitas de verso e prosa.Rezo todas as noites por um poema que me revele por inteira.Rezo, mas as palavras evaporam dentro de um céu de letras escuras! Suzana Martins