Olho para os teus versos, vejo sorrisos. Olho para o céu e sinto a eterna gratidão por contemplar estrelas. Olho para o mar e deixo a brisa me envolver. O cheiro de maresia, o sal que a derme acaricia recita versos no final do dia! Olho. Vejo poemas. Observo solombras
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Quero que descubras-me dentro de ti, dentro do teu silêncio, no meio do teu caminho, nas entrelinhas das tuas palavras… Descubra-me em cada vírgula que tu escreves e nas tuas frases prontas, porque estou pronta pra ti. Descubra-me em tuas imagens, no teu auto retrato, nas tuas fotos em polaroide.
Escrever é despir a alma, é rasgar a derme, é atravessar caminhos. Escrever é entrega. É compor o sentimento e, sem nenhum pudor, deixar que as letras ultrapassem o querer. Escrever é transpor em sonetos o que as mãos e os olhos não conseguem dizer. Escrever é trova, é prosa!
Aos poucos adapto-me aos mesmos lugares; aos poucos acostumo com a solitária letra, aquela, que escorre entre os olhos. Aos poucos redescubro-me fora de mim. Pouco a pouco, bem devagar, redescubro-me do lado de dentro, no íntimo daquele mundo, que rabisquei antes de partir. As minhas asas? Quebraram antes que
A chuva veio rasgou as árvores levou a luz molhou a terra rodopiou tempestades. A chuva veio deixou o vento levou o lamento. A chuva veio enquanto eu brincava com o tempo… Suzana Martins – 01/2015 Imagem: tumblr
Revelo-me agora, por inteira, Sem trégua, sem medo. Revelo o meu segredo, O meu querer, O meu desejo… Revelo-me a ti! Peço pelo teu beijo, Peço teu sexo… Entrego-me a este desejo Sem medo, sem pudor! Peço! Despeço! Imploro pelo teu sexo, Sem nexo! Convexo! Disperso… Revelo-me agora, por inteira,