Às vezes temo pelas minhas palavras; elas, em momentos inoportunos, fogem de mim como lágrimas fugindo dos olhos. Penso, muitas vezes, que as letras não vigiam mais os meus versos tortos que um dia escrevi entre as areias de um litoral nostálgico. Percorro os versos rasgados num outono de letras
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Não tenho mais as mesmas palavras de antes; não escrevo mais nas areias de um deserto solitário tecendo milágrimas em mim. Não rabisco mais versos nas ondas que se formam no mar… Sinto os meus dedos bloqueados de sensibilidade quando encontram o teclado. Aquelas melodias, que nada tinham de inócuas,
As pessoas fazem os espaços do tamanho que querem… A primeira coisa que tenho a dizer é que, em todos esses anos, cada um de vocês, sem exceção, me fizeram pegar na caneta para rabiscar qualquer sentimento que pulsa aqui dentro, e, isso vale muito. Cada letra escrita, lida, cantarolada
Houve um tempo em que uma certa Sofia navegava por aqui… (Pintura: ©Iman Maleki) Ela era tímida, de poucos amigos e andava sempre com um caderno em mãos. De pele clara, estatura mediana, cabelos na altura do ombro, tinha sua beleza particular, mas não era uma pessoa que chamava
Não me ofereças palavras vazias em tua conquista, pois elas não valerão nada se as verdades não forem explícitas. Não escrevas em meu diário fingindo ser outra pessoa, porque a tua letra é reconhecida a cada vírgula de distância. Se quiseres palavras, diz olhando nos meus olhos, escreve com o
Afastaram-me daquele olhar colorido que vibrava a cada entardecer a beira mar. A negra tinta cobre os olhos cristalinos, afastando a dor de uma lágrima que um dia adormeceu nas ondas. Suplico a presença da maresia que escorre agridoce em mim, feito lágrimas descendo dos olhos. Encarno a cor cintilante