Eu costumava tocar violão no final da tarde ou, até mesmo, na metade do dia. Independente da chuva caindo no telhado ou do sol despedindo-se no horizonte, eu sempre estava ali, sentada na calçada, dedilhando notas que escorriam entre as cordas de nylon daquele instrumento. Cada som que ecoava sustentava
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O que seria das madrugadas sem as músicas que trocamos entre gargalhadas, lágrimas, amores… (?) Seriam todas inócuas, inodoras. Seria apenas um eco no silêncio… Ah… A música! Acordes que abraçam a alma e dançam entre sorrisos e sonhos. Canções que brincam de saudade, de amores perfeitos e imperfeitos… Ainda
Entardecia diante daquele olhar. A brisa que passeava por ali, perdeu-se no meio do caminho, mas trouxe consigo o aroma de mundos que nunca foram visitados. Havia um resto de sol e uma tarde alaranjada com sabor de outono que tocava músicas de inverno. Eu, que um dia fui primeira
A menina que tem asas não voa mais. Somente por agora. Não que ela tenha encerrado seus passos no céu, mas sim, porque ela descansa o voo sem pressa de nuvens. Hoje ela é flor de lóctus presa ao chão por raízes que a desencantaram. O voo nunca fora um
Esqueça o chá, sirva-me um café. Um café bem forte e quente… mas, por favor, eu quero um café amargo. Quero sentir o sabor real do café que mesmo amargo sabe ser doce. Hoje quero um café, um Starbucks Coffee, um Capuccino com conhaque, ou apenas um café expresso com
Eu me apaixono por palavras, desde sempre… Fico ali, com os olhos atentos ao avesso que elas representam: tentando imaginar como são as pessoas por trás daquelas palavras escritas com o coração. Eu me apaixono pelos versos, rimas ou simplesmente pela ausência delas. São oceanos inteiros, ondas, marés, areia da