Estou perdida no emaranhado das minhas letras e no atravessar do verbo que habita a página.
Tag: Minhas Marés
Gosto de atravessar a cidade e observar a solidão que perdura em meio ao caos urbano. A paisagem pós vendaval sempre desperta o melhor de mim. A cidade se enfeita. O chão parece um céu estrelado com folhas e flores a enfeitar os espaços. Há quem reclame do que fica depois de um vendaval. Eu apenas contemplo a beleza que aparecem "entre os sucessivos solavancos que projetam veias de anil",(*)
Mágoas, / cicatrizes expostas. / O sangue a jorrar / pelos olhos, / alma, / boca, / poros...
Foi em uma biblioteca que encontrei um refúgio mágico onde as palavras se tornaram amigas inseparáveis. Cada página virada é uma jornada para um mundo novo, e cada prateleira é um portal para aventuras inesquecíveis. As memórias criadas neste lugar sagrado são tesouros que guardo com amor e carinho no meu coração. Eu gosto de pensar que uma biblioteca vive de criar memórias, histórias e afetos.
entre onda e maresia / caminhou em direção ao mar / seguiu sem medo e, / por alguns segundos, / na leveza do voo / deixou todas as nostalgias
/ marcadas na areia.
Na última nota de agosto / fez sol entre as ruelas da alma.