Ela carrega na alma / traços do oceano azul, / tempestades de alto-mar. / O perfume que exala / dos seus poros / tem notas salgadas. / Ela,entro e fora / perto ou longe, / marítima!
Tag: minhas poesias
Minha matéria salgada vive em devaneios... / partida ao meio / sob o concreto de verbos pretéritos / amanhecida / entre orvalho e brisa.
O coração fora da página, além do verbo, a pulsar no meio da palavra abstrata. O sentir a evaporar pelos poros de toda minha existência.
Quebrada, em ruínas / fracionada / em retalhos / abandonada entre / o verbo e o pronome / perco-me nas fissuras / do meu existir / no deserto / de todas as emoções / meu frágil ser / aspira o cheiro / salgado que esvai de mim.
Quando as letras pulsam nossas metamorfoses atmosféricas.
Deixa a chuva cair /inundar tempestades /desaguar a paz do sol /que importa? /os meus abandonos /acesos /imersos /intensos /a guiar a cidade vazia.