Na leveza do toque abri páginas, rasurei versos e toquei canções num violão esquecido pelo tempo. Na ânsia pela inspiração dos dias passados, entre tantas palavras perdidas, encontrei algumas linhas escritas num papel antigo. Letras soltas, outras apagadas, algumas cheias de laços, fitas e emaranhados nós que margeavam uma realidade
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A xícara estava vazia.Não havia resquícios de nada.Nem uma gota de chá, ou até mesmo café.Vazia. Nada.Seca. Oca.Poderia ter ecos, sussurros de sabores.Ou até mesmo lembranças de aromas.Mas, não havia nada ali.O que se via era a secura da louçacravando a solidão do objetonuma mesa vazia de letras. Nada! Lembranças?
Leva-me para dentro de ti. Leve os meus beijos, pois eles te pertencem. Leve os meus sorrisos, os meus abraços, leva-me inteira para dentro de tuas mãos. Leve o meu aroma, o meu sexo. Leva-me como se eu estivesse dentro dos teus passos. Leva-me e me transforme em marés secretas
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio
“Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu
Algumas folhas jogadas no chão, alguns ventos entrando pela janela e tantos outros versos perversos soltos no ar. Uma música, um violão, letras rasgadas e um mar como testemunha. Uma lua, quatro estações e vielas perdidas no meio do caminho que leva a tantos e, em suas diversas vezes, não