As janelas da casa estavam fechadas, enquanto lá fora chovia recordações. As grossas e transparentes gotas de chuva enfeitavam os vidros que pareciam luzes de outono, era a paisagem que brindava saudades e trazia lembranças da janela de um sótão que do outro lado desenhava uma cidade inteira. Pensei em
Tag: minhas poesias
Quero escrever no avesso da folha a palavra incorreta, o verso derramado o sentir errado sem ter medo do que é revelado. Quero revirar-me ao avesso, sem verso ou reverso no inverso do meu universo em mim. Quero dizer o som mudo, o poema calado, o pulsar que ficou guardado
Se o que há em mim não é saudade, então, por favor, apague a luz e deixe chover todas as lágrimas desse meu vazio. Se o que há em mim não é tempestade, jogue fora as minhas tristezas, porque até o mais nobre sorriso desaba num temporal. Se o que
Você e eu, frente e verso. Avesso e inverso. Você e eu frente a frente boca a boca sexo a sexo amor e ódio. Você e eu, frente e verso, no avesso dos ponteiros, ao contrário da dor em busca do amor na ardência do desejo. Você e eu: à
“Sou de uma geração de mulheres mal comportadas! Com pouca vocação para alegrias tímidas, quiçá soluços ou dissabores.” (RosaMaria Roma – escrito aqui) Sou da geração mulheres de asas. Mulheres que não se comportam “dentro” nem fora das regras estabelecidas. Mulher que grita, que chora, que versa. Mulher que briga,
Meia noite inteira. Meias palavras. Versos inteiros. Madrugada. Meia noite inteira recomeçando em palavras. Meia noite, madrugada inteira… Meia madrugada inteira. Noite inteira. Meia Madrugada. Noite inteira sozinha, esperando pelos versos derramados pelo chão… Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184