Eu sou um desafio diário, / sou veneno sem antídoto conhecido. / Eu deixo as cartas na mesa, /
rasgo os versos e não deixo /
margem para subterfúgios.
Tag: minhas poesias
Devaneios poéticos / que navegam / entre o verbo, / o verso, / e a carne.
Não me peças o poema escrito à mão
não me peças o verso que recitei,
pois agora sou apenas
esse vazio de lágrimas
da saudade que ficou para trás.
Amei a solidão / abandonada na areia, / esquecida no deserto / e repelida pelo céu. / Amei a dor / no exílio de / minhas profundezas.
Sangra. /rasga a derme /sufoca os poros /fere a alma. /Sangra. /artéria exposta / matéria morta / sentimento pungente / abalado pelo existir.
Do lado de fora /
o meu eu visível /
manifesto /
transparente /
aparente
sanguíneo /
pulsante /
ardente /
desfeito em mil pedaços /
do que um dia eu fui.