Fez-se primaverano detalhe do verso,no pólen,nas pétalas tatuadase na delicadeza suaveda brisa que amanheceem flor. Fez-se poesiana nuance primaverildo poema e noaroma delicado do orvalhoque desfila pelo quintal. Fez-se primaveraà flor do poemadedilhado na peleem pétalas de amor. Fez-se versona miudeza da rosano sopro do verbo eno equinócio perfumadoque acabou
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Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
Genocida! Fascista! Assim, sem nada,a pátria chora implora. De barriga vazia, vai emboramorre, asfixia. Ecoa o verbo do poema ativista.
A página hoje tão amargurada, / está cansada de histórias despedaças, / de amores desfeitos / de tantos idos finitos... / Meu verso hoje protesta, / manifesta! / GRITA!
Minha alma é um olhar no cais que encontra o infinito… Meus passos são pés descalços na areia sentindo o toque do mar… Minha alma é essa tarde nublada Ventando folhas pelo oeste do meu sentir É esse entrelace que não cede É essa conquista que se perde. Minha alma
Nasceu o poeta, aquele pescador de estrelas, que é marinheiro da lua e que, por vontade sua, escreve nos muros das ruas! Surgiu o ilusionista de versos, que, em seus rascunhos, imprime sentimentos reconvexo. Aquele que num solitário caminho, em demasia, pela noite fria teceu poesia! Nasceu o poeta, entre