Rasgou. Deixou em pedaços. Exilou todas as palavras. Partiu. Não como se faz em despedidas, mas sim como quem quebra algo e joga fora sem qualquer ressentimento. Recortou todas as letras. Verso por verso. Música por música. Metáfora por metáfora. Rasgou. Pedaço por pedaço. Centímetro por centímetro. Metades por metades.
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Teu olhar penetrante rasga a minha derme e entrelaça todas as minhas vontades. Sem pudor, entrego-me! Teu sorriso, deveras perverso, suplica por um beijo tentador. Sem reservas, nossos lábios se tocam… Teu corpo, esta teia perigosa, aquece as minhas vontades. Face a face. Beijo a beijo. Olhos nos olhos. Desejos.
As horas passaram feito tempestade pelos meus ponteiros incendiando um tempo que não atravessa paredes; horas mórbidas, horas frias, horas incontáveis que atropelam os oceanos em raios e trovoadas… Despeço-me apenas dos segundos sem poder contá-los. Onde está o tempo? Onde as horas foram parar? As lágrimas escorrem feito saudade
Sim. Eu aceito. Eu confio. Eu acredito. Eu desejo. Nosso querer. Acredito no nosso destino. Déjà vu. Reencontro. Recomeço. Acredito na intuição, na nossa predestinação. Acredito que de, outra maneira, não teria te encontrado, te conhecido, te amado. Vivemos. Separamos. Conhecemos. Amamos. Nos reencontramos no sentir, no pulsar da lua
Lá vem ela entre flores e perfumes, versos e desejos. Lá vem ela Menina-mulher frágil e forte. Lá vem ela menina de asas singela, liberta. Mulher que dança, que rima. Menina que canta e encanta. Ela: sina de felicidade. Menina, mulher asas de liberdade… Suzana Martins 11/2014
Versos. Rimas. Palavras cruzadas. Um poema torto na calçada jorra pretéritos imperfeitos despedindo-se de todas as conotações… Versos. Rimas. Palavras sinceras. Um poema solto debruçado na janela despedindo-se da metáfora desonrada… Versos. Palavras rasgadas. Rimas cantaroladas. Um poema feito vendaval abraça minha derme torturando o meu adeus… Versos. Rimas. Palavras