Brincar de olhar fotografias antigas é uma maneira de sentir saudades em conta gotas. É como perder-se na praia ouvindo as marés e tentar descobrir até onde vai o infinito. Não dá para descrever o sentir, isso porque o momento fica cheio dessas sentimentalidades sem palavras. Eu paro e fico
Tag: nostalgia
Eu costumava tocar violão no final da tarde ou, até mesmo, na metade do dia. Independente da chuva caindo no telhado ou do sol despedindo-se no horizonte, eu sempre estava ali, sentada na calçada, dedilhando notas que escorriam entre as cordas de nylon daquele instrumento. Cada som que ecoava sustentava
Perde-se em folhas avulsas sentimentos inteiros de um tempo qualquer… Meus pés, ainda descalços, caminhavam em direções opostas a todas as minhas vontades… De um lado, um desejo único de sair pelo mundo. Caminhar sem mistérios, desvendando segredos e abraçando mundos que ainda estão sendo construídos… E do lado que
Se o que há em mim não é saudade, então, por favor, apague a luz e deixe chover todas as lágrimas desse meu vazio. Se o que há em mim não é tempestade, jogue fora as minhas tristezas, porque até o mais nobre sorriso desaba num temporal. Se o que
Fingir é caminhar pelas areias da praia numa noite chuvosa de inverno sentindo a brisa me abraçar entre vendais. Fingir é chover dentro de si e brincar de tempestades num encontro com uma lua sorridente que se veste de estrelas. Fingir é sentir a areia misturando-se com as águas da
Minha alma sangra na dor do silêncio daquelas vozes… A ausência de palavras machuca os versos, que escorreram pelas letras dos poemas, e que em segredo esconderam momentos vividos. É a saudade que fere e arranha os sorrisos que há pouco exibiam felicidade. Porém, tenho tentado ocupar as lacunas vazias,