Por Lunna Guedes O sorriso se ocupou dos lábios de Alexandra que permaneceu em pé junto a porta. Completamente imóvel. Seu corpo parecia imerso numa emoção profunda, exagerada e sincera. Eram tantas precipitações que as boas maneiras foram esquecidas e as duas ficaram ali mesmo. _ Vejo que está surpresa
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Por Lunna Guedes O tempo passando devagar, pesado. Os ponteiros pareciam atrasados, perambulava pelo círculo mágico da vida em primeira marcha. As ruas seguiam exibindo ausências; o mundo inteiro parecia de férias e era preciso esperar pelo carnaval. Antes disso, tudo tinha um ritmo morno. Apenas acontecimentos leves. Foi em
Por Lunna Guedes Mesa posta, som de xícaras, sorrisos imensos e aquela calma tradicional que só se afastou por um minuto graças a um telefonema que Bruno recebeu minutos antes. Era de seu filho. A notícia vinha do outro lado do mundo. Reyna estaria em casa antes do ano novo.
Por Lunna Guedes Já havia se passado dias desde que Alexandra havia escrito aquele post, mas nenhuma sensação desapareceu de sua pele como antes. A escrita culminava com o silêncio e a ausência; quando tudo em sua pele virava poeira e um simples sopro levava tudo pra longe. No entanto,
Por Lunna Guedes Fazia três anos que Alexandra tinha descoberto que café era para ser degustado como se fosse vinho e não engolido como sua mãe ou as pessoas de Teodoro Sampaio costumavam fazer. Café era uma bebida agradável e quando bem preparada era uma espécie de licor dos Deuses.
Por Lunna Guedes Naquele fim de tarde nublado, preguiçoso que exibia ruas úmidas com algumas poças pinceladas pelos caminhos Alexandra segurava em suas mãos um pequeno papel que mais parecia um mapa: nomes de ruas, possíveis direções e algumas orientações feita por Mariana ou simplesmente Mari que era uma mãe