Porto Seguro, 05 de março de 2011 Já é quase outono, e o meu corpo começa a sentir as mudanças dessa “quase” estação que se aproxima. Pra mim sempre será outono, mas a proximidade da estação traz em mim sensações inexplicáveis. Até os dias já amanhecem mais frescos, com neblinas
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Não me questione! Hoje estou dentro de mim à espera de você… Não me perguntes nada, peço-te! Eu ainda não sei se as palavras conseguem respirar… Não digas nada sobre nós, suplico-te! Eu ainda estou tentando entender onde encontro forças para lutar… Sei apenas que quando se luta com algo
O palavrear desconfortável que estronda por aqui brinca com os meus sentimentos de todas as formas. É estranho admitir certas coisas, principalmente quando todas as teorias exprimem desejos que vieram do coração. Não sei ao certo quais são as palavras que poderiam definir os tais devaneios que brotam diariamente por
Eu me apaixono por palavras, desde sempre… Fico ali, com os olhos atentos ao avesso que elas representam: tentando imaginar como são as pessoas por trás daquelas palavras escritas com o coração. Eu me apaixono pelos versos, rimas ou simplesmente pela ausência delas. São oceanos inteiros, ondas, marés, areia da
E os nossos olhares se encontram em uma sintonia inexplicável… É a vontade de abraços, de beijos, de sedução, de amor. O desejo está em nosso olhar, na boca, no corpo e simplesmente na vontade de amar. Nos beijamos ardentemente tentando decifrar o gosto daquele momento, sentindo o cheiro, o
Sinto-me envolvida na volúpia de sua voz que suavemente cantarola em mim. Meu corpo que pede luxúria tende a escorrer em suas mãos que nada tem de comportadas. A música deixou marcas. Pequenos abraços que sentia e beijos que talvez não quisesse perceber… Fiquei com a sensação da plenitude inacabada
